Jesus, o Filho feito homem, é o único verdadeiro caminho para entender Deus, conhecê-lo e encontrá-lo.
31.08.2022 - 00:00:00 | 3 minutos de leitura

Toda tentativa de chegar a Deus, fora de Cristo, é destinada ao fracasso. “Ninguém jamais viu a Deus. O Filho Único que está no seio do Pai, o deu a conhecer” (Jo 1, 18). Fora de Cristo, os homens se arriscam a dar ao rosto de Deus aparências muito estranhas e às vezes até perigosas, porque todo modo de pensar a divindade tem repercussão sobre o modo de pensar o homem e a sua vida. Hoje, há um verdadeiro renascimento de vários deuses pagãos, que não passam de criações humanas colocadas nos céus. Há o deus-poder que assusta e domina o mundo; que destrói a todos os que são contra ele. Volta a sobressair a imagem do deus-juiz que tem somente a função de punir e condenar (principalmente aqueles que não pensam como eu ou que não são da minha religião). Deus pode ainda voltar a ser alguém distante e inatingível, sem o mínimo interesse pelo homem e suas preocupações. Para muitos, ele se confunde com o mundo, dissolve-se e desaparece no cosmos, deixando o homem na solidão dos seus problemas não resolvidos.
Jesus trouxe ao mundo a revelação do verdadeiro rosto de Deus. Ele nos deu a conhecer o Pai. Foi algo tão surpreendente, tão diferente do pensamento dos homens que causou e, ainda hoje, causa escândalo, sendo considerado loucura para quem não crê. Mas, para aquele que crê, essa é a notícia mais bela, a verdade sonhada e esperada, que ilumina tudo e tão fascinante que é capaz de fazer vibrar o menor dos corações humanos. Cristo veio para nos dizer que Deus é Pai, é amor, é misericórdia. Aqui, as palavras começam a faltar e talvez seja melhor parar de falar (ou escrever) e começar a rezar.
A revolução
Deus é amor. Essa é a grande novidade, a grande revolução que entrou na história humana, a luz que restituiu à humanidade os lineamentos perdidos por uma longa história de pecados, egoísmo e orgulho. Toda a história da salvação nos diz que “Deus é caridade” (1 Jo 4, 8). Ele escolhe, ama, perdoa, permanece fiel, apesar das traições e infidelidades de seu povo. Ele cria, por amor, todos os homens, o universo, para fazê-los participantes de uma vida plena e definitiva. Mas, para compreender totalmente Deus e sua caridade, precisamos olhar para Jesus Cristo, que morre na cruz pela salvação da humanidade.
Esse é o grande e alegre anúncio do Novo Testamento: “Assim o amor de Deus se manifestou a nós: Deus mandou seu Filho Único ao mundo, para que recebêssemos a vida por ele. Nisto consiste o seu amor: não fomos nós que amamos Deus, mas foi ele quem nos amou e mandou seu Filho como expiação pelos nossos pecados” (1 Jo 4, 9-10).
Hoje, muitos procuram um Deus a sua imagem e semelhança, que justifique seu modo de pensar e de agir. Mas há também muitos outros que continuam a crer no Deus revelado por e em Jesus Cristo, no verdadeiro Deus, que é Deus de amor e de misericórdia. É bom e mesmo necessário que, mesmo correndo o risco de não serem entendidos, queiram correr outro risco: continuar a crer no amor e apostar na força do perdão e da misericórdia
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